terça-feira, 20 de outubro de 2009

Porto

Seus braços são curtos demais e não podem retribuir ao meu abraço,
mas você pode vir.
Eu sorrio e você pode confiar no meu sorriso,
mas pode ficar tranquilo, eu não espero que sorria de volta.
Eu não sou grande, mas me faço,
pra poder te receber depois de suas tempestades.
Você pode ir depois.
Eu só espero que venha, se precisar.
Não que fique.
Não precisa se explicar, eu sei.
Você é navio e parte.
Eu porto e espero.

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