Sou um parque
de diversão vazio.
Todas as minhas atrações,
luzes e emoções
estão desligados.
A roda-gigante range,
mesmo que estática,
quando venta muito.
Mas nada gira,
nenhum grito ecoa
da montanha-russa.
Não há sustos
no castelo-mal assombrado.
A cidade ao meu redor,
inteira, se esqueceu de mim:
eu, o parque sem fila,
sem riso, sem cor.
Mulher-conga foi embora.
Não tem algodão doce,
ou tem, armazenado,
esperando o plugue
de alguma chegada.
Aguardando o azul imenso
de céu de um olhar.
F. Y.
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